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Nesta quinta-feira (26), um homem foi detido após ameaçar e agredir uma mulher no bairro Tajuba, em São João Batista, mas acabou liberado pouco depois. A situação gerou preocupação entre os envolvidos, especialmente para a vítima, que teme por sua segurança.
O caso aconteceu por volta das 18h50, quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça. No local, um homem, identificado como autor do crime, teria investido contra a guarnição com uma faca, tentando abrir a porta da viatura onde estava um soldado da PMSC.
Após um confronto, o homem foi contido com uso progressivo da força, o que resultou em lesões leves para ele e para um cabo da PM que acompanhou a ocorrência.
Mesmo com a gravidade da situação, a ocorrência foi registrada pelo Delegado Plantonista de Brusque apenas como um Termo Circunstanciado, e o homem acabou liberado logo em seguida.
Isso significa que o indivíduo, apesar de responder por ameaça, lesão corporal leve, resistência e tentativa de homicídio contra agente de segurança pública, não precisou ficar preso. Ele também matar sua própria mãe, que implorou aos policiais para que o levassem: “leva ele e pode deixar lá pro resto da vida”.
A atitude gerou revolta e medo. A principal vítima está em estado de pânico, temendo pela própria vida. Segundo informações da guarnição, Janderson é conhecido por seu comportamento agressivo e por frequentemente protagonizar ocorrências embriagado, desrespeitando policiais e vizinhos.
Com a soltura do acusado, a vítima tem manifestado medo de novas agressões, especialmente diante das ameaças de morte feitas durante a abordagem policial.
O caso acende o alerta para a situação das forças de segurança em Santa Catarina. Segundo fontes relatam ao Jornal Razão, casos como este são recorrentes, principalmente porque as delegacias de cidades como São João Batista, Canelinha e Tijucas ficam fechadas durante a noite.
“As viaturas tem que ir no IGP de Balneário, deslocar até a DP de Brusque ou Itapema, e ainda corremos o risco de chegar lá e ser feito apenas um termo circunstanciado. As cidades ficam 4 ou até 8h sem viatura”, desabafou uma fonte que pediu para não se identificar.
Os efetivos das polícias civil e militar de SC são de responsabilidade do Governo do Estado. Todavia, ao longo das últimas décadas, os contingentes foram enxugando ano após ano, até a presente condição de baixíssimo número de policiais militares e civis para as cidades catarinenses.