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A Justiça Federal de São Paulo confirmou, nesta semana, a manutenção da prisão de Lucas Passos Lima e do morador de SC, Jean Carlos de Souza, detidos sob a suspeita de conexões com o Hezbollah. Ambos foram presos durante a Operação Trapiche, conduzida pela Polícia Federal.
Lucas, preso no Aeroporto de Guarulhos ao retornar do Líbano, negou qualquer ligação com o grupo radical islâmico durante a audiência de custódia. Ele afirmou que sua estadia no Líbano estava relacionada a "propostas para crescimento de negócios", e categoricamente rejeitou a possibilidade de envolvimento com o Hezbollah: “Não tem como fazer isso. Você sair de um lugar para fazer parte de um grupo que está em guerra”.
Jean Carlos, que é morador de Joinville, foi capturado em São Paulo, descreveu sua atividade profissional como captador de negócios e mencionou frequentes fiscalizações da Polícia Federal em suas viagens, geralmente em busca de drogas. Ele expressou indignação quanto às alegações de terrorismo: “É um absurdo isso. Eu não sou terrorista”, e ressaltou sua prontidão em colaborar com as investigações.
Para concluir, ele, que tem dois filhos, enfatizou: “Vou ficar 30 dias respondendo por algo absurdo, que não vai dar em nada”.
Enquanto isso, a Polícia Federal prossegue com suas buscas, expandindo a operação para Goiás, onde um novo mandado de busca e apreensão foi cumprido. Esta ação visa um sexto indivíduo suspeito de ligação com o Hezbollah, como parte dos esforços para desarticular um grupo que, segundo investigações, planejava atos de terrorismo no Brasil.
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