Diferentes grupos, mas um só objetivo: ajudar a população gaúcha. Voluntários das cidades de Itapema e Taió, em parceria, estão colaborando para ajudar as vítimas das enchentes registradas nesta semana no Rio Grande do Sul.

Os voluntários de Itapema, um grupo de quatro pessoas, foram ao estado vizinho nesta sexta-feira (3). Eles iniciaram esse tipo de ação em 2022, durante as enchentes em São João Batista. 

Coordenados por Ramon Faila, além de São João Batista, os itapemenses também atuaram em Taió no ano de 2023. Foi neste momento que iniciou a parceria com o grupo voluntário da cidade, o Comitê de Monitoramento e Combate às Cheias de Taió (CMCC), criado naquele ano.

O grupo partiu da sede da Defesa Civil com carro próprio. Felizmente, conseguiram patrocínio no combustível. 

Já a caminho do Rio Grande do Sul, o objetivo é iniciar os resgates o mais rápido possível. Ramon explicou que o foco é levar itens essenciais como água e cestas básicas para as vítimas das enchentes. 

Embora já estejam em trânsito, tornando impossível a doação de itens físicos, a campanha de arrecadação de fundos continua ativa e até agora conseguiu levantar R$ 1.357. As contribuições ainda podem ser feitas via pix, através do número 08577934977, para apoiar as necessidades urgentes daqueles afetados pela catástrofe.

Do outro lado, o Comitê de Monitoramento e Combate às Cheias de Taió (CMCC), sob a liderança de Marino Anderle Junior, está organizando uma saída para o fim de semana com seis voluntários. O grupo já enviou um barco a motor, em parceria com a equipe de Itapema.

O pix oficial do CMCC, que é o CNPJ 53.265.240/0001-84, está aberto para arrecadação de fundos para comprar mantimentos, com planos de transportar os donativos com um caminhão. Até o momento, foi angariada a quantia de R$ 10.461.

Marino destacou a importância da solidariedade e das doações, mencionando que “Taió é uma cidade pequena e de recursos limitados, mas que estão fazendo o que podem, pois ainda estão nos recuperando do último evento climático”, menciona.

"Conto com mais seis pessoas me ajudando e muitos doadores, sem os doadores nada é possível”, diz Marino.

Ele finaliza destacando que “sabendo da dor e da tristeza que esses eventos climáticos causam, não tem como não se envolver”.