Mudança de horários em ônibus escolares de Itapema vira polêmica: "levem seus filhos a pé"

Empresa que toma conta dos ônibus escolares da cidade foi contatada, mas ainda não retornou

Mudança de horários em ônibus escolares de Itapema vira polêmica: "levem seus filhos a pé"

Reprodução/ Fala Itapema

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Nos últimos dias, pais de alunos em Itapema denunciam insatisfação com o transporte escolar. O motivo seriam alterações, não anunciadas, realizadas nos horários dos ônibus da linha 406 F na semana passada. Além disso, uma monitora do transporte é acusada de ter uma reação inadequada às reclamações dos pais.

Segundo relatos de pais, as mudanças nos horários do ônibus aconteceram sem aviso prévio, seja por parte da empresa responsável ou da escola. Isso teria provocado diversos contratempos para as famílias, que já têm suas agendas ajustadas com base no horário previamente estabelecido do transporte escolar.

Diante das reclamações, um grupo de pais teria provocado a Secretaria de Educação para obter esclarecimentos. A pasta comunicou que a rota em questão é operada pela empresa Praiana, que desde então teria sido contatada para regularizar os horários e aprimorar a comunicação com os usuários.

O caso também ganhou contornos mais graves com o relato sobre a atitude de uma monitora do ônibus escolar. De acordo com os pais, ao ser questionada sobre as alterações, ela teria sugerido que aqueles que não estivessem satisfeitos levassem seus filhos à escola a pé, uma conduta considerada desrespeitosa pelos pais.

Confira a nota da empresa Praiana:

"O motivo da necessidade da mudança foi devido uma verificação da linha e visto que existia uma superlotação no primeiro ônibus e o segundo ônibus que fazia o mesmo trajeto saindo 10 min após o primeiro estava vindo com poucos alunos.

Visando a segurança e conforto das crianças houve a necessidade dos dois ônibus saírem juntos, foi feita uma supervisão dos dois carros durante 5 dias para prosseguir com essa alteração, onde os alunos que embarcavam nós carros também eram comunicados. Continuamos monitorando as linhas e logo verificamos que o problema de superlotação foi sanado.

Nossa maior preocupação sempre é a segurança e o bem-estar de todos os alunos".