Dilma é eleita 'Mulher Economista de 2023'

Decisão levantou diversos questionamentos por conta do governo da ex-presidente

Dilma é eleita 'Mulher Economista de 2023'

Divulgação

No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.

Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), foi nomeada "Mulher Economista 2023" pelo Cofecon/Corecons. A escolha, anunciada em uma reunião híbrida no sábado (9), tem gerado debates, dada a complexa trajetória econômica de Dilma durante seu mandato presidencial.

O processo para a eleição de Dilma foi meticuloso, iniciando com indicações por várias entidades e culminando em uma votação pelo plenário do Cofecon. A decisão de laurear Rousseff como "Mulher Economista 2023" levanta questões sobre os critérios e a ponderação das contribuições econômicas dos candidatos.

Em anos anteriores, o prêmio foi entregue a economistas com estreitas ligações com o PT, como Denise Lobato Gentil e Esther Dweck. Para estudiosos, a repetição de escolhas dentro de uma mesma esfera política pode sugerir uma tendência nas decisões do Cofecon.

A presidência de Rousseff foi marcada por recessão econômica, com uma queda notável no PIB. Seus mandatos foram caracterizados por déficits primários elevados e uma gestão econômica que alguns críticos consideram questionável. Para muitos, esses aspectos também lançam dúvidas sobre a decisão do Cofecon.

Durante seu governo, a ex-presidente adotou políticas de empréstimos volumosos a bancos públicos e reorganizou o setor elétrico de uma maneira que resultou em custos adicionais para consumidores. Sua coordenação do PAC, embora inicialmente celebrada, deixou um legado de obras inacabadas, que continuam a ser um ponto de debate sobre a eficácia de sua gestão econômica.