Nova variante da Covid-19 é identificada no Brasil

Especialistas recomendam uso contínuo de máscaras em face do avanço de novas cepas.

Nova variante da Covid-19 é identificada no Brasil

Divulgação

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Nesta quinta-feira (17), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso brasileiro da variante EG.5 da Covid-19, também chamada de Éris. A paciente, uma mulher de 71 anos, residente na capital de São Paulo, apresentou os primeiros sintomas no final de julho e foi diagnosticada por um laboratório privado em 8 de agosto. Apesar da ocorrência, o Ministério da Saúde reforça a estabilidade epidemiológica no país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já identificou a presença dessa subvariante em ao menos 51 países. A paciente, que estava com seu esquema vacinal completo, foi hospitalizada brevemente, mas já está recuperada. O sequenciamento genético, responsável pela identificação das variantes, foi confirmado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) afirma que, mesmo após o término do estado de emergência, é crucial que grupos de risco continuem adotando medidas preventivas, como o uso de máscaras em ambientes fechados. Adicionalmente, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) já havia sinalizado a necessidade de atenção à variante, recomendando proteção adicional para grupos mais vulneráveis.

A subvariante Éris possui características que aumentam sua capacidade de transmissão e de escape imunológico. No entanto, a OMS classifica a EG.5 como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que seu padrão de gravidade se manteve consistente com outras variantes.

Paralelamente, uma nova subcepa, chamada de 'BA.6', tem causado preocupação em outros países. Até o momento, essa cepa foi identificada apenas na Dinamarca e em Israel. Especialistas em saúde no Reino Unido já estão aconselhando o uso renovado de máscaras devido às mutações dessa e de outras cepas.

O Ministério da Saúde insiste na importância da vacinação como principal ferramenta de combate à covid-19 e destaca que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da infecção.

Para enfrentar o avanço de novas cepas, o monitoramento constante e a cooperação entre entidades nacionais e internacionais são fundamentais. A medida garante uma resposta rápida e eficaz à evolução do vírus, protegendo assim a população e garantindo a retomada segura das atividades cotidianas.