Arquivo/ imagem ilustrativa
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Até o início desta semana, Santa Catarina registrou 29.082 casos de dengue, um aumento de 12% em relação à semana anterior, quando 25.928 casos foram contabilizados, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). No período entre 1º de janeiro e 8 de maio, 106.118 casos suspeitos foram notificados, dos quais 29.082 foram confirmados, 29.452 descartados, 823 inconclusivos e 46.761 permanecem em análise.
Comparado com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 31% nas notificações, que totalizavam 81.229 suspeitas. A Dive destaca a importância de analisar os dados com cautela, já que mais de 40 mil casos ainda são suspeitos. Dos casos confirmados, 21.343 são autóctones, com transmissão em 110 municípios, sendo 26 deles em nível de epidemia.
O estado também registrou 29 mortes confirmadas por dengue, três a mais que na semana passada, enquanto 11 casos permanecem sob investigação. Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, 37.867 foram identificados em 228 municípios até 8 de maio. O número de criadouros teve uma queda de 10,9% em relação ao ano passado.
Atualmente, 147 municípios catarinenses são considerados infestados, um aumento de 15,75% em comparação ao mesmo período de 2022, quando 127 municípios estavam nessa situação. A Dive também informou que, entre 1º de janeiro e 8 de maio, 368 casos suspeitos de chikungunya foram notificados, sendo 31 confirmados, com um aumento de 210% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para evitar a proliferação do mosquito, a Dive recomenda medidas como vedação de caixas de água, limpeza de calhas, eliminação de água parada em recipientes, uso de telas em ralos, tratamento de água em piscinas e cuidados com plantas que acumulam água, entre outras ações preventivas.