Alunos e professores da Escola Estadual Anita Garibaldi, em Itapema, iniciaram mais uma manifestação nesta segunda-feira (27) pedindo melhorias no local. A escola tem enfrentado problemas estruturais há anos e, apesar das solicitações feitas ao Estado, ainda não obteve retorno. Em 2022, a escola passou por uma pequena reforma que, segundo professores e alunos, não solucionou os problemas existentes.

Com o início do ano letivo, os profissionais voltaram a trabalhar e relataram condições deploráveis na escola. Em pleno verão, as temperaturas atingem os 30°C quase diariamente e, mesmo possuindo aparelhos de ar-condicionado, nenhum está funcionando. A escola precisa passar por uma reforma elétrica e diversas salas de aula não possuem nem ventiladores.

De acordo com o professor de biologia Claudinei Schimanko, desde o início da pandemia, os aparelhos de ar-condicionado não puderam mais ser utilizados e não houve manutenção nesses equipamentos. Ele ainda afirma que muitas salas sequer possuem ventiladores.

No ano passado, após protestos e mobilização dos alunos e professores, a escola passou por uma reforma que não foi concluída. Janelas foram trocadas, assim como pisos da secretaria, cozinha e banheiros, mas a parte elétrica, que apresenta risco para as pessoas que frequentam o espaço, não foi adequada, mesmo com a promessa do governo estadual. Além disso, a parte de acabamento da obra também não foi finalizada, incluindo a pintura adequada do local.

A falta de internet disponível na escola também é uma questão preocupante. O professor Claudinei Schimanko denunciou que os professores e alunos precisam desembolsar dinheiro do próprio bolso para ter acesso à internet, o que prejudica o ensino.

A diretora da escola, Sidonete Marlene Borba, destaca que a situação afeta diretamente a qualidade das aulas. Além da falta de ventilação, laboratórios, sala de informática e biblioteca também são um problema na escola. Ela ressalta a urgência na solução dessas questões e pede ajuda da comunidade para que os alunos possam ser atendidos com qualidade na escola pública.

Diante dos fatos, o Jornal Razão entrou em contato com a secretaria de Educação estadual e questionou quais medidas serão tomadas para que o problema seja resolvido. Perguntou, ainda, se existe a possibilidade de uma visita técnica para avaliar os problemas, mas ainda não obteve retorno.

Matéria com informações do Visor Notícias.