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Na última sexta-feira (30), Antônio Abílio de Mello, acusado do homicídio brutal de Alcedir Pinto de Lima em 2014, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Campos Novos a um ano de detenção, substituída por serviços comunitários devido à sua condição de réu primário.
O crime chocou a comunidade do Assentamento São José, onde o corpo da vítima foi encontrado, vitimado por 22 golpes de foice. O promotor de justiça Alexandre Penzo Betti Neto e o assistente Irineu Armando Osório Junior denunciaram o réu por homicídio qualificado, salientando o meio cruel do ato.
Contrapondo a acusação, a defesa de Mello, formada pelos advogados Éber Marcelo Bundchen, Darlan Cardoso de Lima e Wilmar Eisfeld, buscou a desqualificação do crime para homicídio culposo e privilegiado, além de solicitar a retirada da qualificadora do meio cruel. Defendendo que o réu agiu em legítima defesa, a defesa argumentou que o excesso de golpes decorreu de um excesso na defesa pessoal.
O conselho de sentença aceitou parcialmente a argumentação da defesa, resultando na desqualificação do crime para homicídio culposo. Diante disso, o juiz Lucas Antônio Mafra Fornerolli sentenciou Mello a um ano de detenção, substituída por serviços comunitários devido ao réu ser primário.
A decisão não será contestada pela defesa de Mello, que expressou satisfação com o resultado do julgamento.
Na madrugada do dia 16 de março de 2014, o jovem Alcedir Pinto de Lima, então com 22 anos, foi encontrado morto nas proximidades da escola do assentamento São José em Campos Novos. A polícia inicialmente suspeitou de um acidente de motocicleta, mas exames no IML revelaram que a vítima sofreu múltiplos golpes de arma branca, levando à investigação do caso como homicídio.