Bebê fica com pé em ‘carne viva’ após banho em creche: "mais um caso"

Após ser revelado o caso do bebê que voltou para casa com várias mordidas no rosto, surge mais uma polêmica na mesma cidade de Santa Catarina

Bebê fica com pé em ‘carne viva’ após banho em creche: "mais um caso"

Reprodução / Melhores Publicações

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Na última sexta-feira, uma situação de possível negligência em uma creche de Criciúma resultou em ferimentos absurdos no rosto de um menino. Agora, outro caso grave também veio à tona, após a divulgação do primeiro episódio. Criança também ficou ferida enquanto deveria estar sendo cuidada pelas equipes da Associação Feminina de Assistência Social (Afasc), em Criciúma.

ATUALIZAÇÃO: "Infelizmente, é comum": após casos com bebês em Criciúma, Afasc se pronuncia". Clique para ler!

Conforme apurado pela reportagem do Portal Melhores Publicações, o caso ocorreu também na sexta-feira, dia 19, um menino identificado como Vitor Mota, também de 1 ano e 2 meses, sofreu queimaduras no pé enquanto tomava banho no Centro de Educação Infantil (CEI) Pingo de Gente, no bairro Promorar II.

Segundo informações repassadas por enfermeiras que atenderam a vítima no Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), Vitor sofreu queimaduras de 2° grau. A mãe da criança, Jéssica Mota, disse que até o momento está sem saber exatamente o que aconteceu.

"Estamos no hospital. O Vitor terá que vir todos os dias por causa do curativo. Até o momento, não sei exatamente o que aconteceu. Me falaram que ele precisava tomar banho, porém o chuveiro da sala dele estava queimado e a água estava gelada. A professora dele teria levado ele para sala da frente e não percebeu que lá a água estava quente, causando a queimadura. Amanhã vou pessoalmente na creche", disse Jéssica ao Melhores Publicações. 

O primeiro episódio

De acordo com relatos da mãe, Marina, seu filho foi mordido ao menos cinco vezes por outro bebê durante a soneca do meio-dia. As informações foram amplamente discutidas nas redes sociais, gerando uma onda de indignação e solidariedade da comunidade online.

“Como pais estamos sem chão e muito magoados. Tentando dar o máximo de carinho e atenção, já que ele ficou muito abalado com tudo”, contaram os pais.

Marina explicou em seu Instagram que a professora responsável pelos pequenos havia se ausentado momentaneamente para atender uma outra criança na porta da instituição, deixando os bebês sem supervisão direta. Ela detalhou que, neste intervalo, dez bebês estavam dormindo e quatro permaneciam acordados, incluindo o agressor.

O incidente veio à tona quando a creche ligou para a mãe às 14:08, pedindo que ela fosse buscar seu filho. "Cheguei lá em choque e demorei para assimilar a situação", disse Marina, que também compartilhou sua hesitação inicial em divulgar as imagens dos ferimentos. "Pensamos muito antes de postar essa foto, mas como pais, entendemos que isso não é normal", afirmou ela.

O caso provocou diversas reações nas redes sociais. Mirian Pierini, cirurgia-dentista e conhecida da família, expressou seu descontentamento: "Como uma creche permite que isso aconteça? Onde estavam as professoras?", questionou em seu perfil do Instagram.

Leticia Machado, massoterapeuta, também comentou o ocorrido: "Uma criança é mordida cinco vezes no rosto e ninguém vê? Onde estavam as professoras? Não consigo encontrar uma justificativa para o que aconteceu", disse ela, enfatizando a gravidade das lesões que, segundo ela, não poderiam ter ocorrido numa simples distração momentânea.

O cenário descrito sugere uma falta de supervisão que resultou em um momento de violência infantil, algo que está sendo questionado pelos pais e pela comunidade local. "Como pais estamos sem chão e muito magoados", compartilhou Marina, refletindo o sentimento de desamparo e exigindo maior atenção e cuidado por parte das instituições que deveriam garantir a segurança dos pequenos.

Até o momento, a creche não forneceu uma resposta oficial sobre as circunstâncias do incidente ou medidas para prevenir futuras ocorrências.

“Ainda não tenho nenhuma informação de câmeras e nem de quantas pessoas realmente estavam na hora. E se é que tinha alguém. Fico pensando o tanto que a criança chora sem ser vista, sem ser acolhida... não consigo encontrar uma justificativa para o que aconteceu”, desabafou a mãe.