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Dois empresários proprietários de um laticínio em Princesa, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, foram condenados por adicionar água ao leite impróprio para consumo e prosseguir com a comercialização do produto.
A sentença foi emitida pela juíza Jéssica Evelyn Campos Figueredo Neves, da Vara Única da comarca de São José do Cedro.
Os réus foram condenados a seis anos, 11 meses e 10 dias de detenção e seis anos e oito meses de detenção, ambos em regime inicial semiaberto.
A decisão foi tomada após a operação Leite Adulterado III, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que encontrou sete amostras com adulteração, a primeira em 2012 e as demais em 2014.
As amostras apresentavam elevada acidez, densidade abaixo do preconizado na legislação, excesso de coalho, teor de lactose abaixo do mínimo exigido e frações de antibiótico, o que indica que as vacas foram tratadas com o medicamento pelos produtores rurais fornecedores, o que também é proibido. Mesmo após passar por análise na empresa, o produto seguiu para indústria no Rio Grande do Sul.