Casos de dengue, Covid e doenças respiratórias aumentaram muito entre idosos e crianças, causando problemas nos hospitais públicos e privados de Santa Catarina. A Unimed teve que parar cirurgias e outros tratamentos que não eram urgentes no Hospital da Unimed Litoral. Eles avisaram que as pessoas teriam que esperar muito para ser atendidas por causa da grande quantidade de pacientes precisando de internação.

O Hospital Infantil de Joinville teve o maior número de pacientes em 15 anos. Em todo o estado de Santa Catarina, as pessoas esperam até 12 horas nas emergências dos hospitais.

Os deputados estão preocupados, e o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Mauro de Nadal, disse que algo não está certo entre o que realmente acontece e o que o governo estadual diz. Nadal também falou sobre as longas filas para cirurgias em Santa Catarina, dizendo que a situação é diferente do que o governo informa.

A Comissão de Saúde da Assembleia vai pedir explicações à secretária de Saúde do Estado, Carmen Zanotto, sobre a falta de ação do governo estadual.

Em abril, Santa Catarina começou com todos os leitos de UTI para adultos cheios em três regiões: Grande Oeste, Vale do Itajaí e Foz do Rio Itajaí. A ocupação dos leitos no estado é de 94,65%. No Sul, 74,63% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Na Grande Florianópolis, a ocupação é de 97,12%. No Meio-Oeste e Serra, 97,74% dos leitos estão ocupados, e no Planalto Norte e Nordeste, 97,01%.

A Secretaria de Estado da Saúde disse que ainda há 110 leitos de UTI disponíveis, incluindo leitos para adultos, neonatais e pediátricos. No último ano, foram criados 150 novos leitos de UTI. Eles querem aumentar esse número para 170.

Os leitos estão em várias regiões, facilitando o acesso ao atendimento médico. Os pacientes internados têm diferentes doenças e vêm principalmente das áreas de urgência e emergência, traumatologia e cardiologia.

Ainda faltam abrir 20 leitos de UTI no estado, sendo 10 para adultos e 10 para recém-nascidos. A Secretaria não informou quando isso vai acontecer.

Em Santa Catarina, os hospitais públicos trabalham em rede. Se não há vaga em um, procuram-se leitos em outros, primeiro na mesma região e depois em outras.

Os grandes hospitais públicos são referências para tratamentos complexos e estão sempre abertos para todas as especialidades médicas. Por isso, é normal que as UTIs desses hospitais estejam quase sempre cheias.

O Hospital Infantil de Joinville enfrentou uma noite difícil com o maior número de pacientes em 15 anos. A unidade atendeu cerca de 409 pessoas.

Muitos pais estavam insatisfeitos porque seus filhos precisavam de atendimento urgente. A situação ficou tão tensa que a polícia teve que ir ao hospital.

O Hospital Infantil recebeu muitas ambulâncias de outras partes da região, aumentando ainda mais o número de pacientes.

A direção do hospital disse que reforçou a equipe médica para atender a todos. Mesmo assim, houve casos de pessoas sendo rudes com os funcionários, o que complicou o trabalho deles.

Desde o começo do ano, o Hospital Infantil tem recebido mais pacientes com dengue, problemas respiratórios e Covid-19. Eles atendem as pessoas seguindo um sistema que decide quem precisa de ajuda primeiro.

O hospital cuida principalmente de emergências. Se não for algo muito sério, as famílias devem ir a outros lugares de atendimento primeiro.