Reprodução/ MPSC
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O Tribunal do Júri de Itajaí condenou, por maioria dos votos, uma mãe acusada de assassinar sua filha recém-nascida após o parto. A mulher, que cometeu o crime em 21 de agosto de 2009, foi sentenciada a 15 anos de reclusão. Ela teria escondido a gravidez de sua família e dado à luz em casa, sozinha, antes de matar o bebê.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a ré foi condenada por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e asfixia. O Conselho de Sentença entendeu que a omissão da gravidez se deu porque a mulher não queria ter mais filhos naquele momento.
A condenada cumprirá a pena em regime inicial fechado, mas poderá recorrer da sentença em liberdade. A Promotora de Justiça Cristina Balceiro da Motta representou o MPSC no julgamento.
O crime ocorreu quando a mulher sentiu dores abdominais durante a madrugada e percebeu que estava prestes a dar à luz. Após o parto, ela feriu a recém-nascida com as unhas, provocando escoriações, e a asfixiou até a morte.
Em seguida, a mãe cobriu o corpo da criança com roupas de cama e tentou jogá-lo fora, mas desmaiou antes de conseguir fazê-lo. Uma vizinha a levou para o hospital, e o corpo da bebê só foi encontrado quando o marido da ré voltou à residência para pegar documentos para interná-la. O casal descobriu o cadáver quando o filho tentava lavar as roupas ensanguentadas.