Mãe levou sua filha desmaiada em seus braços após ataque de insetos em Tijucas. “Toda picada, tudo indica que foram abelhas”, diz.

Desesperada por atendimento, ela tentou pedir por ajuda, mas foi barrada pelo atendente, que exigiu que ela aguardasse para ser chamada e passasse pela triagem.

Acontece que, neste exato momento, há pessoas aguardando desde o início da tarde por atendimento.

“É todos os dias. Está sempre lotado. Demora horas para que consigamos atendimento”, desabafa um morador indignado.

A mãe afirma que, após a situação, moradores se revoltaram e “compraram” a briga. Só aí sua filha foi atendida.

“Um absurdo, falar que eu estou no lugar errado. Minha filha está toda inchada, eu fiquei desesperada, nunca imaginei que seria barrada logo ali”, desabafa.

O homem, que afirma ser vigia do local, se defende e diz que não barrou a mãe. Segundo o relato, ele só proibiu a entrada inicialmente pois, segundo ele, a menina ainda estava acordada. “Só orientei a pegar a senha e esperar a triagem, o povo está nervoso”, diz. Ele afirma, ainda, que a mãe pegou a senha, mas não quis esperar. Logo depois, retornou com a menina desmaiada e foi atendida.

A mãe contradiz a versão. Ela narra que, de fato, foi até o local e tentou o atendimento. Foi orientada, neste momento, a aguardar pela triagem, mas pelo desespero tendo em vista a situação que sua filha se encontrava, tentou levá-la para outro local. “Ia levar ela para o hospital, mas não deu nem tempo. Sorte que o pessoal da farmácia ali em frente me ajudou e deu um antialérgico. Nisso ela desmaiou e eu retornei para o P.A. Tentei entrar com a minha filha e ele veio discutir comigo, dizendo que eu estava errada e teria que aguardar”.